Poeminha Sentimental
O meu amor, o meu amor, Maria
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas...
De vez em quando chega uma
E canta
(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam.
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas...
De vez em quando chega uma
E canta
(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam.
Disponível em: http://www.casadobruxo.com.br/poesia/m/psenti.htm
Tema: Amor
Tese: O eu-lírico diz à Maria como é seu amor, comparando-o
com um fio telegráfico da estrada. As andorinhas fazem alusão
às mulheres que passaram pela sua vida. Ele diz que essas
mulheres chegaram e rapidamente foram embora, a última
sujando sua vida. Porém, ele afirma à sua interlocutora
que seu amor não muda, apenas as mulheres que mudam.
"Aprendi a escrever lendo, da mesma forma que se aprende a falar ouvindo. Naturalmente, quase sem querer, numa espécie de método subliminar". (Mário Quintana, Caderno H. Porto Alegre, Globo, 1973.p.4)
ResponderExcluir"Limitou-se a fazer cocô" rsrsrs
ResponderExcluir"Limitou-se a fazer cocô" , KKKKK . Quintana faz uma comparação entre mulheres e andorinhas e realmente algumas vêm para sujar nossa vida .
ResponderExcluirMuito divertido o poema, cheio de metáforas. Apesar de não gostar muito desse estilo de poesia, creio que foi um bom exemplo para explicar o que é o gênero lírico.
ResponderExcluirgostei muito prinsipalmete d aparte em que ele falaA última que passou
ResponderExcluirLimitou-se a fazer cocô no meu pobre fio de vida ! kkkkkk